Ainda
inquieto,
Meu
coração dá voltas.
Espera
em linhas tortas
Pela
promessa do dia solar,
Que
despontará em poucas horas
No
colorido de um novo horizonte...
Ao
toque de recolher,
Suave
como uma canção de ninar,
Tua
voz colhe sonhos antes perdidos,
Transformando
a espera em confiança,
E
o futuro à espera logo ali defronte...
Prender-se
por vontade em uma redoma
De
palavras, de paisagens,
De
loucuras
Que
nos fazem sair do conforto sem confronto!
Com
a vontade de conhecer um novo dia novo...
Dar
passagem para lançar-se, abrir-se,
Aguar-se
de sonhos que se realizam,
De
dúvidas que se dissolvem
Em
cada pétala do novo sentimento!
E
a Lua é Nova em cada nova noite sábia...
Saiba...
Se
a chuva vier antes do Sol,
Não
virá em choro, em lágrimas de não ver o dia.
Virá
para umedecer lembranças
E
germinar esperanças depois de longas esperas...
O
silêncio e a espera...
Você
silêncio, eu espera.
Esses
nossos primeiros grandes mestres,
Mostram-nos
o óbvio...
Amemos
Em
silêncio,
E
esperemos,
Juntos,
Por
um fim que nunca virá...
Brasília, 30 de outubro de 2012.
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