Enquanto me aproximo de meu desafio,
Numa leve e doce caminhada,
Posso sentir meu coração bater...
E como é bom senti-lo bater!
Pela primeira vez com o vigor
Que deveria sempre lhe ser característico!
Sorver
Da mais pura criatividade
A sensação de saudade,
A magia ousada
De estar por um fio...
Como é bom poder sentir
Meus pés fora do chão!
Ainda assim sentir a terra
E nada mais em guerra
Dentro do meu peito...
Sorrir
Como se pela primeira vez!
E mais uma vez ouvir bater meu coração...
Sentir a fluência
De meu sangue
E ao mesmo tempo ouvir a eloqüência
Dos sentimentos nos sentidos despertos...
Que ninguém mais se engane,
Pois isso sim é ser artista!
Poder olhar para a própria conquista
Com a inocência da primeira viagem,
E a consciência de estar só de passagem...
Por um estado de existência colorido,
Pintado,
Cantado,
Dançado,
Interpretado,
Vivido!
Para que eu mesma possa escrever
As falas de minha vida,
Descrever as formas,
As margens,
Os limites...
Não normas
Mas imagens,
Palpites...
De que uma nova vida agora se inicia...
Com a autenticidade de minhas mãos!
Agora sim,
Como é bom sentir meu coração!
Brasília, 03 de novembro de 2005.
Fico muito feliz de você finalmente compartilhar com o mundo as suas "utilidades literárias" do seu "mundinho particular" :)
ResponderExcluirAguardo ansioso pelas inéditas ;)