Enfim,
cá estou eu
olhando
pela janela secreta da minha alma.
O
céu noturno,
antes
negro profundo,
Acinzenta
em tons iluminados.
Já
não se vêem estrelas brilhando no alto...
Mas
é no chão que cintilam
e
bailam,
audaciosas,
no
espelho do olhar.
A
paisagem negra,
ora
refletida,
não
cessa em seu balé,
faz-me
pensar:
Minha
alma, em segredo,
suave,
serena, completa,
sorri
para o espetáculo
que
anima meu desejo,
em
sua magnitude repleta de altivez...
Cá
estou eu,
pensando,
admirando...
E
me apaixonando mais uma vez.
São Paulo, 27 de março de 2008.
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