Após o sopro, o
susto, o impulso,
A palavra:
Paciência!...
Amores se escrevem
por linhas tortas,
Em labirintos com
portas,
Em noites sonhadas de
verão...
Viverão aqueles que
souberem esperar,
Aspirar, inspirar
Num ritmo que seja
próprio,
Que seja único...
Unidos sem prazo,
Sem pressa ou atraso,
Pois o que não foi
dito, dito está:
O passo para o
infinito
Não está escrito
Nem proscrito nas
linhas do tempo...
Transparente como o
vento
É a vontade de
transgredir...
Você em sua tropa,
Eu em minha trupe,
Tropeçando por entre
incertezas,
Riquezas do primeiro
encontro!
Ah, o encontro...
Dele se fizeram
contos
Encantados e
desatentos,
Naquela fração de
segundo,
Sagrado, profano e profundo,
Desfazendo-se num
piscar...
De olhos fez-se
olhares,
De palavras fez-se
milhares,
Em sim e em não...
Fazer o mundo a
partir de um grão
É saber que lá está o
potencial
De toda uma vida:
Pra que, então,
apressar?
Se é de gotas
Que se faz o mar...
Brasília, 11 de
setembro de 2012.
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